Amigas e amigos,
Esta é a edição n. 523, ano 22, a última deste ano. No dia 12 deste mês o poesia.net completou 21 voltas em torno do Sol,
graças a dezenas de poetas e milhares de leitores. Aproveito a ocasião para agradecer a todas e todas. Mais uma vez, conforme a tradição,
faço neste número um balanço do período.
Durante o ano de 2023, o boletim teve 18 edições normais (enfocando um/a único/a autor/a), e duas coletivas. Destas, uma apresentou
poetas palestinos da Faixa de Gaza e a outra, dois brasileiros (Angélica Torres Lima e Uaçaí de Magalhães Lopes), autores de livros
apenas com haicais. No total do ano, foram publicados 20 edições poéticas, com textos de 25 autores.
Para os brasileiros, após quatro anos de desgoverno, destruição, pandemia, fome e desencantamento, 2023 representou um período de retorno
à normalidade. Infelizmente — como, aliás, ocorre em todo o mundo —, trata-se de uma normalidade preocupante, com muito de violência
e desagregação social. Pior ainda: um momento de tragédias, causadas de um lado por guerras (Ucrânia, Oriente Médio) e, de outro, por
descontroles ecológicos.
Estamos agora a poucos de dias de pisar na soleira de um novo ano. Apesar de tudo, temos de manter ativas todas as nossas usinas de
esperança. Então, feliz 2024 para todos nós!
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O poesia.net, agora completamente “maior de idade”, continua disponível em várias plataformas: distribuído gratuitamente
por e-mail a assinantes; no site Alguma Poesia; e oferecido à leitura
em duas redes sociais: Facebook e Instagram.
Na coluna ao lado, você encontra os links para todos os boletins de 2023, armazenados no site Alguma Poesia.
Em relação aos assinantes, que recebem o poesia.net por e-mail, informei recentemente
(edição n. 520) sobre sua persistente redução.
Trata-se, pelo que vejo, de uma tendência irreversível. E, curiosamente — só para deixar registrado —, não recebi nenhum comentário a respeito.
Mas nem tudo são inquietações ou maus sinais. No Facebook, ao comentar sobre os 21 anos do boletim, o leitor Alexandre Brandão fez um
comentário francamente lisonjeiro: “Fala-se tanto sobre prêmio, seu projeto merece reconhecimento do ambiente
(que vai além do mercado) literário. Nesse sentido, deveria ganhar um Jabuti, um Oceanos...”. Agradeço a lisonja, Alexandre. Obrigado pela
extrema simpatia.
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Como já é tradicional nestes 21 anos, o poesia.net não circulará em janeiro, retornando apenas em fevereiro (quando o ano
realmente começar, depois do Carnaval). Contudo, as páginas do Facebook e do Instagram serão atualizadas diariamente.
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Na (edição n. 519), datada de 25 de outubro, publiquei
poemas de autores palestinos da Faixa de Gaza. Neste número que fecha o ano, sinto-me obrigado a retornar a Gaza.
O site norte-americano Literary Hub
(algo como "centro literário") publicou, em 21 de dezembro, uma lista de 13 poetas, artistas e intelectuais mortos por bombardeios israelenses
na Faixa de Gaza, desde outubro. Adicionei à lista a pintora Heba Zagout (ver o boletim n. 519) e montei o quadro que encerra este boletim.
Até o dia 22/12, conforme dados do Ministério da Saúde de Gaza, já havia mais de
20 mil palestinos mortos e mais de 53 mil feridos; 70% das vítimas fatais são mulheres
e crianças. Apesar de tudo, Gaza resiste. Liberdade para a Palestina.
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A todos os leitores, apresento meu agradecimento por mais um ano de convivência poética. Por fim, vamos
todos com pé firme para 2024.
Um abraço, e até a próxima,
Carlos Machado
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poesia.net, 21 anos
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